MOMENTO DE MORRER
se está perto o fim? eu não sei!
mas compreendemos que a cada momento vamos morrendo,
vamos querendo tentar entender está louca imaginação.
o tempo imortal
assim como a morte é real
participara da partida, do adeus.
não sabemos se haverá redenção,
mas em um segundo de medo, sentiremos um corpo
desconhecido afagar o teu, e você, o seu coração,
um calor mortal.
atentos estaremos aqui neste instante,
pois poderá cair de cima de um arranha-céu
o que antes fora um sonho inventado,
ou poderá sucumbir do seu lado por um acidente
(in) esperado um pensamento inteiro de esperança,
e continuaremos a caminhar por uma encruzilhada,
estagnados,
sem verdade,
sem nada.
esperaremos talvez, então, que a hora marcada
chegue bela,
chegue sã.
chegara de qualquer maneira, esta, a parada primeira
para algo sem conclusões.
chegara de qualquer maneira a única realidade que os
olhos não poderão vê.
se for dada a esta nossa corrompida alma um momento
de morrer,
que seja calmo,
assim como quando o desabrochar de uma flor
assim como a brisa que toca no corpo,
então estaremos esgotados
e sentiremos por ultimo o desespero aguardado para
confortar um desconhecido avassalador.
se nos for dado um momento de morrer,
se nos for dada a morte.
que seja justo,
que seja fato, uma mentira não inventável.
Poema de:
Thales José Barreto (dk_tj@hotmail.com)
2ª Temporada Brasil Em Versos - Imagem: wylio.com